Procurava acolhimento
Fui à obra do Senhor
Atribuída ao Criador de tudo.
Ap, 17, e lá estava:
Anjos com cabeças e chifres
Uma mulher com vertido púrpura
Cheia de ouro
Embriagada pelo sangue do povo.
Atrás, Mc 13
A destruição dos templos
Os sofrimentos, as perseguições
Muitas as dores do parto
Os falsos Messias.
O mar e a terra tremerão
Haverá o bramido dos mares
Afirma categoricamente a excitante narrativa
E Lc 21:25 põe fim à minha aflição
Fecho o livro
Dizem que basta que abras tal livro aleatoriamente
Então, que destino terei?
Sinal de estar no caminho certo?
Os trilhos para o abismo?
(Cristine H H)
DIABO, O PAI DO POEMA
ResponderExcluir(para Cristine Heiselmann Hoffmeister)
As letras do sobrenatural
Apontam lados profundos
Mais até que o pré-sal
O óleo negro de defuntos
Dão conta de diabos
Vivem aqui e em Fobos
Com chifres e rabos
Circulando os globos
- O buraco é de uma linha!
Dizem uns velhos poetas
Também tidos por profetas
-Quiçá o Cão que escrivinha?
Diria uma senhora esperta
Ocultando a palavra certa.