terça-feira, 20 de novembro de 2012

JÁ SEM RAZÃO DE SER



Visto o manto do meu eu prosaico
Impertinência principiológica
Com a incoerência pedagógica
...
Fruto e manancial do meu ser laico...

Insigne astro de enormes nadas
Epopeia contada em aramaico
Morta letra em poema arcaico
Palavras nunca antes decifradas.

Desde quando simples e trágica
História vazia e sem importância
Desprovida de luz, da mágica

Transcendental da irrelevância
Ponho minha capa morfológica
E retiro-me desta insignificância...